En la China antigua existía la creencia de que todas las personas y sus circunstancias estaban unidas entre sí por un HILO ROJO que se podía torcer, enredar y tensarse, pero nunca romperse. Un hilo rojo invisible como anexo entre aquello que está destinado a encontrarse a pesar del tiempo y del espacio. (Sir Muse)

Bienvenidos a este encuentro!!!


Na China antiga, acreditava-se que todas as pessoas e suas circunstâncias estavam unidas por um FIO VERMELHO que poderia emaranhar-se, dobrar-se, ou esticar-se, mas nunca romper-se. Um fio invisível vermelho como um elo entre o que está destinado a encontrar-se, independentemente do tempo e do espaço. (Sir Muse)

Bem-vindos ao encontro!!!



12 de mayo de 2012

Saudade de Mãe...

Coloquei o filtro da arte naquela cena comum, e a luz - que até então estava escondida - veio surpreender-me com seu poder de claridade. A mulher simples, mãos calejadas de lida rotineira, mulher que aprendeu a curar as dores do mundo a partir de meus joelhos esfolados de quedas e estrepolias. Aquela mulher, minha mãe, rosto iluminado pela labareda que tinha origem no fogão de lenha. Trazia consigo o dom de me devolver a calma, que a vida tantas vezes insistiu em me roubar. Aquela cena: mulher, fogão de lenha, panela preta escondendo a brancura de um arroz feito na hora. É uma das cenas mais preciosas que meu coração não soube esquecer. Saudade de mãe é coisa sem jeito, chega quando menos imaginamos: um cheiro, uma melodia, uma palavra... uma imagem, e eis que o cordão do tempo, nos convida ao retorno da infância. Como se um fio nos costurasse de novo ao colo da mulher que primeiro nos segurou na vida e agora nos pudesse regenerar. Saudade de mãe é ponte que nos favorece um retorno a nós mesmos; travessia que borda uma identidade muitas vezes esquecida, perdida na pressa que nos leva. Saudade de mãe é devolução, é ato que restitui o que se parte; é luz que sinaliza o local do porto, é voz no ouvido a nos acalmar nas madrugadas de desespero e solidão, através de uma frase simples: Dorme meu filho! Dorme! Hoje, nesse dia em que a vida me fez criança de novo, neste instante em que esta cena feliz tomou conta de mim, uma única palavra eu quero dizer: Oh minha mãe, que saudade eu sinto de você! (Padre Fábio de Mello)

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