En la China antigua existía la creencia de que todas las personas y sus circunstancias estaban unidas entre sí por un HILO ROJO que se podía torcer, enredar y tensarse, pero nunca romperse. Un hilo rojo invisible como anexo entre aquello que está destinado a encontrarse a pesar del tiempo y del espacio. (Sir Muse)

Bienvenidos a este encuentro!!!


Na China antiga, acreditava-se que todas as pessoas e suas circunstâncias estavam unidas por um FIO VERMELHO que poderia emaranhar-se, dobrar-se, ou esticar-se, mas nunca romper-se. Um fio invisível vermelho como um elo entre o que está destinado a encontrar-se, independentemente do tempo e do espaço. (Sir Muse)

Bem-vindos ao encontro!!!



30 de mayo de 2010

Declaraciones de Chico Buarque - Ministro de Educación de Brasil

Durante un debate en una universidad de Estados Unidos, le preguntaron
al ex gobernador del Distrito Federal y actual Ministro de Educación
de Brasil, CRISTOVÃO 'CHICO' BUARQUE, qué pensaba sobre la
internacionalización de la Amazonia.

Un estadounidense en las Naciones Unidas introdujo su pregunta,
diciendo que esperaba la respuesta de un humanista y no de un
brasileño.

Ésta fue la respuesta del Sr. Cristóvão Buarque:

'Como brasileño, sólo hablaría en contra de la internacionalización de
la Amazonia. Por más que nuestros gobiernos no cuiden debidamente ese
patrimonio, él es nuestro.
Como humanista, sintiendo el riesgo de la degradación ambiental que
sufre la Amazonia, puedo imaginar su internacionalización, como
también de todo lo demás, que es de suma importancia para la
humanidad.

Si la Amazonia, desde una ética humanista, debe ser
internacionalizada, internacionalicemos también las reservas de
petróleo del mundo entero.
El petróleo es tan importante para el bienestar de la humanidad como
la Amazonia para nuestro futuro. A pesar de eso, los dueños de las
reservas creen tener el derecho de aumentar o disminuir la extracción
de petróleo y subir o no su precio.

De la misma forma, el capital financiero de los países ricos debería
ser internacionalizado. Si la Amazonia es una reserva para todos los
seres humanos, no se debería quemar solamente por la voluntad de un
dueño o de un país. Quemar la Amazonia es tan grave como el desempleo
provocado por las decisiones arbitrarias de los especuladores
globales. No podemos permitir que las reservas financieras sirvan para
quemar países enteros en la voluptuosidad de la especulación.

También, antes que la Amazonia, me gustaría ver la
internacionalización de los grandes museos del mundo. El Louvre no
debe pertenecer solo a Francia.
Cada museo del mundo es el guardián de las piezas más bellas
producidas por el genio humano. No se puede dejar que ese patrimonio
cultural, como es el patrimonio natural amazónico, sea manipulado y
destruido por el sólo placer de un propietario o de un país.

No hace mucho tiempo, un millonario japonés decidió enterrar, junto
con él, un cuadro de un gran maestro. Por el contrario, ese cuadro
tendría que haber sido internacionalizado.

Durante este encuentro, las Naciones Unidas están realizando el Foro
Del Milenio, pero algunos presidentes de países tuvieron dificultades
para participar, debido a situaciones desagradables surgidas en la
frontera de los EE.UU. Por eso, creo que Nueva York, como sede de las
Naciones Unidas, debe ser internacionalizada. Por lo menos Manhatan
debería pertenecer a toda la humanidad. De la misma forma que París,
Venecia, Roma, Londres, Río de Janeiro, Brasilia... cada ciudad, con
su belleza específica, su historia del mundo, debería pertenecer al
mundo entero.

Si EEUU quiere internacionalizar la Amazonia, para no correr el riesgo
de dejarla en manos de los brasileños,internacionalicemos todos los
arsenales nucleares. Basta pensar que ellos ya demostraron que son
capaces de usar esas armas, provocando una destrucción miles de veces
mayor que las lamentables quemas realizadas en los bosques de Brasil.

En sus discursos, los actuales candidatos a la presidencia de los
Estados Unidos han defendido la idea de internacionalizar las reservas
forestales del mundo a cambio de la deuda.
Comencemos usando esa deuda para garantizar que cada niño del mundo
tenga la posibilidad de comer y de ir a la escuela.
Internacionalicemos a los niños, tratándolos a todos ellos sin
importar el país donde nacieron, como patrimonio que merecen los
cuidados del mundo entero. Mucho más de lo que se merece la Amazonia.
Cuando los dirigentes traten a los niños pobres del mundo como
Patrimonio de la Humanidad, no permitirán que trabajen cuando deberían
estudiar; que mueran cuando deberían vivir.

Como humanista, acepto defender la internacionalización del mundo;
pero, mientras el mundo me trate como brasileño, lucharé para que la
Amazonia, sea nuestra. ¡Solamente nuestra!'

OBSERVACIÓN: Este artículo fue publicado en el NEW YORK TIMES,
WASHINGTON POST, USA TODAY y en los mayores diarios de EUROPA y JAPÓN.
En BRASIL y el resto de Latinoamérica, este artículo no fue publicado.

20 de mayo de 2010

O Auto-retrato - Mário Quintana

No retrato que me faço
_traço a traço_
Ás vezes me pinto nuvem,
Ás vezes me pinto árvore...

Ás vezes me pinto coisas
De que nem há mais lembrança
Ou coisas que não existem
Mas que um dia existiram...

E, desta lida, em que busco
_pouco a pouco_
Minha eterna semelhança

No final, que restará?
Um desenho de criança...
Corrigido por um louco!
____________________________

En el retrato que me hago
_trazo a trazo_
A veces me pinto nube,
A veces me pinto árbol...

A veces me pinto cosas
De las que ni hay más recuerdo
O cosas que no existen
Mas que un día existieron…

Y, de este lidiar, en que busco
_poco a poco_
Mi eterna semejanza

Al final, que quedará?
Un dibujo de niño…
Corregido por un loco!

Autoflagelo - Alber Barbosa (subtitulado en español)

Autoflagelo - Alber Barbosa

4 de mayo de 2010

Banda Império Social - Release


Em 2004, na capital de São Paulo, os amigos Sérgio, Fábio, Luigi e Ricardo, já unidos pela música, desde 2002, resolveram fazer dessa união, algo realmente significativo, quando perceberam que tinham em comum, a necessidade de levar adiante mensagens filosóficas em meio as notas de seus instrumentos musicais, então transformaram essa necessidade em objetivo, e criaram um projeto.
O objetivo já estava definido, e numa tarde de domingo, Luigi apresentou o esboço da canção “No escuro da noite”, e cada um do grupo colocou nessa canção sua inspiração pessoal, nascendo assim um estilo com personalidade.
Em 2005, sentindo que o caminho do grupo já estava traçado, um de seus componentes sentou-se em uma mesa da praça de alimentação de um shopping de São Paulo, e num momento de emoção, escreveu um bilhete e o colocou num envelope “A quem possa interessar”:

“São Paulo, Novembro de 2005
Você que anonimamente está lendo este bilhete agora, não tente entender o que estas linhas representam, nem o motivo pelo qual foram escritas, apenas acredite que quem às escreveu encontrou o caminho, quando percebeu que não estava só, que seu sonho não era algo exclusivo seu, e sim parte de algo muito maior, para ser compartilhado em sua realização, porque cada um de nós, que nos encontramos nesse caminho, estava guardando para si um pedaço disso, e acredite, meu amigo anônimo, apenas acredite, que é assim que funciona... você nunca está sozinho, nem em seus sonhos!”.
Mas quando já se afastava deixando o bilhete em cima da mesa, um senhor se aproximou e disse: “Existem coisas que devem ser declaradas para o mundo, principalmente aquelas que carregam um real valor”.
Por esse motivo, esse bilhete está estampado em uma das páginas do site www.imperiosocial.com, como um “símbolo” de agradecimento a Deus, por ter colocado o Universo a favor dessa união entre o grupo, e consequentemente a união de idéias, resumidas em uma única expressão: Império Social.
Na realidade, não importa qual integrante teve essa experiência, pois esse evento reflete o espírito de todos, que se encontraram para levar adiante um projeto inicialmente batizado de “No Vis”, que na língua de origem significa “não violência”. Mas começaram a entender que esse projeto carrega algo mais do que isso, carrega a voz que grita para despertar a atenção de todos para a pureza inigualável do espírito que ainda pode existir em cada um de nós, acima de qualquer discriminação e julgamento, ou de qualquer outra tolice, que surge apenas para tentar ofuscar, mas sempre em vão, o brilho que existe em cada ser humano, perfeito, sublime... único.

Em 2007, é criado o símbolo do Império Social, as três torres, apoiadas sobre o planeta, que também pode ser visto como um elmo sobre a cabeça, e ao mesmo tempo interpretado como o Elmo do Império Social, sobre a consciência do ser, apresentado numa textura metálica, futurista, para que retrate não o passado, que se encerra agora, mas o futuro, onde todos nós podemos ser melhores.
Após a passagem de vários tecladistas, o grupo encontrou quem estava faltando, alguém que também tinha em seu coração a mesma paixão, Diogo.
Em 2008, com a maioria dos ensaios ainda feitos em uma garagem, onde um saco de boxe vermelho tamanho GG pendurado no mezanino é espancado pelos integrantes da banda entre uma e outra música, a primeira parte do projeto “Império Social” é concluída e levada para o estúdio Diesel, onde (como de costume pelo grupo) é batizada de “Inquisição”, nome de uma das canções que fazem parte desse trabalho, retratando em primeiro plano, assuntos como preconceito, auto-aceitação, resignação, perdão, fé.
Com as gravações em andamento, o Império Social teve o privilégio de conhecer a cantora Cidália Castro, que enriqueceu o trabalho da banda com seus backing vocals.

Em 2009, já com seu primeiro cd pronto para ser divulgado, o grupo inicia sua jornada, com suas mensagens em meio a doses equilibradas de peso e melodia, porque afinal de contas, o que interessa é a obra, e a obra do Império Social nada mais é do que a palavra, escrita ou falada, mas de preferência cantada... a quem possa interessar!!!

RICARDO (guitarras base e solo + violão): “Musicalmente” falando, iniciei minha carreira aos 9 anos de idade, e me lembro daquela época como se fosse hoje (não agüentava segurar nem se quer a minha guitarra). Parece brincadeira mas não é, vários shows que fiz na época, muitas vezes tive que ficar sentado. A ingenuidade era tanta que nem sabia que existiam umas correias um pouco mais confortáveis...rs... Durante todos estes anos que sou músico, o que considero mais importante são as amizades e as experiências que ganhei (algumas muito cômicas como por exemplo, ter na banda uma pessoa apenas para bater palmas...que loucura...rs...). Minha primeira banda foi a Revolução 90, que iniciou com clima familiar (eu, meu irmão, meu tio e meu pai). E agora estamos ai fazendo parte do Império Social.


FÁBIO (Bateria e percussão) : Comecei a tocar aos 8 anos em alguns conservatórios, até conhecer um cara chamado Zé Luis, baterista de uma banda chamada “A chave do Sol”, com quem tive bastante influência musical.
Toquei em bandas de baile, acompanhei duplas sertanejas, cantores em carreira solo, como “Ângelo Máximo”, e outros, mas sempre me interessei por trabalhos próprios, como bandas de garagem buscando seu espaço. A mais importante delas foi a “Pó de Mármore”, uma banda de hard rock, onde conheci o Sérgio, que era o vocalista, começamos a compor juntos, e estamos juntos até hoje.

LUIGI (vocal): A melhor forma de expressar-me está nas canções, nelas traduzo todos meus sentimentos e crenças. Minhas influências musicais são das mais variadas, refletidas assim na gama de melodias produzidas nas músicas da banda. Hoje acredito ser eclético o suficiente para fazer parte do Império Social, musicalmente bem elaborado, devido a própria formação e o preparo de todos do grupo.
Minha maior preocupação nas músicas é transmitir a verdade, que pode ser apresentada de várias formas, mas com uma única essência.
Para me conhecer melhor é fácil, é só compreender as músicas da banda IMPÉRIO SOCIAL.

SÉRGIO (Contra-Baixo e backing vocal): Aos 12 anos de idade, compus minha primeira canção, aos 16 conheci uns caras fui convidado a fazer parte de uma banda chamada Conexão Alternativa, como vocalista. Foi minha primeira experiência com um grupo musical. Interpretava músicas de Lobão, R.P.M., Lulu Santos...
Quando montei minha própria banda, assumi também o baixo e comecei a interpretar minhas canções, além de covers de White Snake e Peter Franpton, e batizei a banda de Pó de Mármore, uma alusão a algo frio e rígido, destruído por atrito. Nessa época conheci o Fábio, que se tornou, além do baterista que toca comigo até hoje, um grande amigo.
Quando o Pó de Mármore chegou ao fim, fiquei algum tempo sem tocar ou compor, até receber um convite de uma banda chamada Dracma, onde por dois anos atuei como baixista e backing-vocal. Após isso, iniciei um projeto solo com voz e violão, interpretando minhas próprias canções e versões acústicas de White Snake... foram experiências muitas vezes árduas, mas muito importantes, pois me deram a base necessária para fazer parte do Império Social.

DIOGO (Teclados): Comecei a estudar música aos 14 anos de idade. Estudando Piano Erudito, Blues e outras influências clássicas, tive base suficiente para tocar minhas preferências musicais que vai desde Deep Purple, Van Halen e Guns ´n Roses passando por Heavy Metal e Trash Metal de Nightwish, Creadle of Fith, Childrem of Bodon, Tristania, Lacrimosa etc.
Durante esses anos fui membro de algumas bandas de metal e heavy, algumas como guitarrista e outras como baixista. Hoje sou membro de uma banda batalhadora, sonhadora e realista ao mesmo tempo da qual me orgulho em fazer parte, Império Social.

Página oficial: www.imperiosocial.com/

1 de mayo de 2010

Alber Barbosa, músico, violonista, cantor, compositor.


Nascido no Rio de Janeiro, sou músico, violonista, cantor e compositor.
Iniciei meus estudos na música aos 11 anos de idade e aos 13 anos já me apresentava ao vivo.

Fui integrante de bandas como Os Implacáveis (1964/1966) e Traces (1.967 a 1.970) tocando sucessos internacionais.

No período de 1.971 a 1.975 toquei como freelancer e músico de estúdio participando de diversas gravações.
De 1.976 a 1.988 participei de diversos festivais de música em diversos estados do Brasil, sendo vencedor na maioria das vezes em que participei.

Atualmente dirijo o KAOMA ESTÚDIO no Rio de Janeiro, estúdio de ensaio e gravação inaugurado em maio de 2002.
Em novembro de 2.004 participando como guitarrista e vocalista da banda CLARIVIDAENCE gravei um CD com músicas internacionais conhecidas de bandas como BEATLES, CREEDENCE CLEARWATER REVIVAL, BREAD, BEE GEES e outros.
Este projeto com músicas internacionais continua até hoje e já estou na edição do terceiro CD.

Como compositor tenho músicas de estilos variados. Componho principalmente MPB, mas como não me prendo a gênero de músicas também componho músicas românticas, pop rock, valsas, jazz, sambas e bossa nova.

A partir de junho de 2.005 me envolvi com a gravação do meu primeiro CD solo cantando músicas próprias.
Várias músicas deste CD tocam em rádios AM e FM no sul de Minas Gerais e na região dos lagos no Rio de Janeiro.
Estas músicas tocam também em webradios do Brasil, Uruguai, Espanha e Portugal.

Atualmente estou terminando a edição do meu segundo CD solo com músicas próprias e também meu primeiro CD com músicas instrumentais próprias.
Já me apresentei ao vivo em diversas rádios AM e FM do sul de Minas Gerais.

Fazendo uso da internet, me apresentei ao vivo em webradio do Uruguai e diversas salas de diversos países através do Skypecast.
Em shows ao vivo me apresento com a BANDA ALTHERA formada com cinco integrantes:

- Violão e voz: ALBER BARBOSA
- Bateria: ADRIANA FREITAS
- Baixo: JOÃO LUCAS
- Guitarra: MAURO FREITAS
- Teclado e voz: HANNAEL HOLLIVER

PRINCIPAIS ÚLTIMAS APRESENTAÇÕES:

- HOTEL AQUIDABÃ - ANGRA DOS REIS
Abertura do show de lançamento do último CD dos Fevers – show para 3.000 pessoas.
- CLUBE BOA VIAGEM - ANGRA DOS REIS
Show de reinauguração do Clube - Show para 1.500 pessoas.
- CLUBE VILA DA FEIRA - TIJUCA - RIO DE JANEIRO
Show em Festa Cigana – Show para 500 pessoas.
- BAR TÔ À TÔA - VILA VALQUEIRE - RIO DE JANEIRO
Apresentações regulares uma vez por semana – Público variado.

PÁGINAS NA INTERNET:

http://www.alberbarbosa.palcomp3.com.br
www.myspace.com/alberbarbosaoficial
http://www.clarividaence.palcomp3.com.br

CLIPS NO YOUTUBE:

1) MÚSICA: REENCONTRO
http://www.youtube.com/watch?v=Ksq2IRDyuKc

2) MÚSICA: EU QUERIA ...
http://www.youtube.com/watch?v=eoLe9D3OYio

3) MÚSICA: ALVO ILUSÃO
http://www.youtube.com/watch?v=FHF_D_Bcmvo

CONTATOS:

1) (21) 3273 – 1233

2) E-mail: arthiron@hotmail.com

Alma de Luz - Graciela Paiz

Alma de luz que entró a mi vida
Cual mañana acariciando mis sentidos.
Luz que me traslada a otras vidas,
Vidas pasadas, vidas amadas
Que aun no comprendo.

Brillo incesante recorriendo mi esencia.
Esencia de niña, de adolescente, de mujer, de luna.
Estados de inconsciencia asoman al presente
Me enseñan lo aprendido en pasados vividos.

Recuerdo tu mirada, tus caricias, tus silencios…
Miradas, caricias, silencios…
Hoy todo se repite y espera otra vida
Para revelar el misterio.

__________________________________________________


Alma de luz que entrou na minha vida
Como manha acariciando meus sentido
Luz que me translada a outras vidas
Vidas passadas, vidas amadas
Que ainda nao compreendo.

Brilho incessante percorrendo minha essência.
Essência de criança, de menina, de mulher, de lua.
Estados de inconsciência que se somam ao presente
Me ensinam o que aprendi em passados vividos.

Recordo teu olhar, tuas caricias, teus silêncios.
Olhares, carícias, silêncios
Hoje tudo se repete e espera por outra vida
Para revelar o mistério.

Tradução: Alber Barbosa

Se pudesses ver... - Graciela Paiz

Se pudesses ver através de meus olhos…
Verias dias sem tempo,
Verias um futuro sem anos.

Se pudesses ver através de meus olhos…
Verias meus cabelos brancos;
Verias minhas mãos, com as marcas do tempo,
descansando entre as tuas;
Verias nossas pernas pesadas percorrendo, sem pressa,
caminhos por onde não tivemos tempo de andar.

Se pudesses ver através de meus olhos…
Verias nossos corpos cansados repousando no
corpo do outro, buscando o calor que os anos roubaram;
Verias meu sorriso marcado pelo tempo,
te verias nele, porque ele é o resultado
da minha vida a teu lado.

Se pudesses ver através de meus olhos…
Verias nossas palavras converterem-se em canções,
porque elas representam o significado da vida em nós mesmos.
Verias dias tristes transformarem-se em esperança.
Esperança que cada um a partir de seu lugar no mundo
pôde transmitir aos outros.

Se pudesses ver através de meus olhos…
Verias que nada foi inútil, que com erros e acertos
a vida pode ser intensa e serena ao mesmo tempo.
Verias que não se pode descansar na sombra de milhões,
Verias que milhões podem receber tua essência
e tu a deles, mas no final de tudo só um é necessário.

Se pudesses ver através de meus olhos…
Verias que a liberdade não serve se não for compartilhada.
Me verias de branco, com coroa de flores;
Verias essas flores jogadas ao mar;
Verias que te amo… Além do tempo.

Tradução: Alber Barbosa